Uma boa agência de comunicação não inventa a roda ao criar uma estratégia de posicionamento de marca.
Em vez de bolar um conceito a partir do nada, os criativos se baseiam em uma matéria-prima robusta: o diagnóstico de marca. É assim que funciona o Plano Incomum.
Esse material bruto é identificado, não inventado. Você pode entender melhor como funciona o processo lendo o texto Branding com o jeito Incomum: por que a marca é descoberta, não inventada.
Por trazer à tona algo que já existe, tanto o diagnóstico quanto o conceito não costumam surpreender o cliente pelo conteúdo. O conteúdo é familiar — o que surpreende é a forma.
“No diagnóstico do Plano Incomum, a gente não traz nenhuma grande surpresa. Talvez o que surpreende é ver a verdade tão clara. Ela fica tão evidente que é impossível negá-la”, conta Stela Nesello, sócia da Incomum.
Segundo Stela, a imersão no cliente permite captar a essência da empresa — como ela trabalha, quais são seus valores, como estabelece suas relações — de uma forma muito clara, expondo assuntos sensíveis.
“A gente identifica situações que, na maioria das vezes, são deixadas de lado. Aquelas conversas complexas, pontos importantes da organização que, no fundo, todos conhecem.”
Quebrando a resistência e a negação
Ainda que o resultado do diagnóstico seja familiar aos líderes e colaboradores da organização, sua revelação pode envolver algum tipo de desconforto.
Afinal, é comum que o Plano Incomum desperte verdades adormecidas e conversas evitadas. Que outro motivo justificaria esse escape que não a resistência a algum possível mal-estar?
Assim, um dos cuidados da agência é de revelar essas verdades de um modo que minimize o desconforto e não gere traumas. Isso demanda um processo de diálogo muito bem pensado.
“A partir do momento que a gente coloca as cartas sobre a mesa, começamos a construir uma história, estruturada para trazer à tona as informações do diagnóstico de uma maneira que vai se assentando para as pessoas, para que elas tomem conhecimento dessa realidade em doses mais palatáveis“, explica Stela, sócia e Diretora de Atendimento.
Para ter esse resultado, um dos desafios é apresentar essas informações de modo que não paire sobre elas nenhum questionamento. O diagnóstico deve apresentar fatos, e não opiniões e hipóteses.
Plano Incomum é um espaço de diálogo
Em todas as etapas do Plano Incomum, o diálogo é um pilar muito importante. Primeiro, a Incomum cria uma dinâmica em que as pessoas se sentem confortáveis para trazer seus desconfortos, angústias e projeções de futuro de maneira muito segura e transparente.
“Elas compartilham informações que talvez no dia a dia normal da empresa seja um pouco intimidador levantar”, pontua Stela.
Depois das entregas do Diagnóstico e Conceito, é estabelecido um diálogo mais uniforme, em que agência e cliente constroem soluções lado a lado, de forma colaborativa.
“A gente se coloca ao lado das pessoas da organização na construção de caminhos para levar adiante a transformação.” Em conjunto, são definidos os movimentos a serem feitos, as atitudes a serem incorporadas e os conhecimentos a serem buscados.
Assim, Stela enxerga o Plano Incomum como uma “caixa de diálogo”. “É um espaço para sentar, pensar, refletir, sentir e dizer o que se gostaria de dizer. No fim, as pessoas chegam à conclusão de que não estão sozinhas em suas percepções e começam a pensar, juntas, no que é viável e necessário para que a organização consiga ir adiante”, pondera Stela.
“Trazer a verdade à tona é uma forma de manter-se íntegro e a partir disso os movimentos e esforços começam a apontar para mesma direção, evitando dispersões e perda de energia. Encarar o que precisa ser transformado é o caminho mais rápido para a empresa se fortalecer”, conclui a sócia da Incomum.
Quer saber mais sobre o Plano Incomum? Em nosso blog, temos vários artigos contando cases em que aplicamos a metodologia com nossos clientes. Veja:
Sua empresa também pode se tornar um case de reposicionamento de marca de sucesso.