O terreno da construção de marca nunca foi estável. Atribuir valores à marca, fazendo com que o público os perceba, é uma tarefa difícil e sensível desde sempre. E a pandemia deixou tudo isso ainda mais complicado.
O coronavírus, um evento imprevisível, aumentou a complexidade da comunicação e do mercado como um todo.
O que tornou ainda mais importante olhar com atenção para a construção de marca. Quem já reconhecia essa necessidade passou a aprimorar ainda mais o alinhamento do que acontece internamente com o que é comunicado para fora.
Quem não dava bola para isso, mudou de ideia. Com um público mais atento e criterioso, valores como coerência e consistência tiveram que ser vividos de vez por muitas empresas.
Os desafios do online
Com a quarentena, os riscos à saúde e as proibições ao comércio físico, o virtual passou a ser necessidade e disparou. Só no primeiro semestre de 2020, as vendas online cresceram 47% no Brasil , maior alta em 20 anos.
Muitas empresas tiveram pressa para adaptar seus processos e passar atender os clientes a distância, nas redes sociais, WhatsApp ou criando lojas virtuais.
Um desafio ainda maior, no entanto, é enfrentar a concorrência: quando a distância já não importa mais, isso significa que há um público em potencial maior, mas também muito mais competidores.
É aí que entra a construção de marca, que vai muito além da identidade visual e dos posts criativos nas redes sociais.
Uma marca se constrói primeiro com valores verdadeiros (reconhecidos interna e externamente) e com atendimento e suporte diferenciados. Além, claro, de produtos e serviços confiáveis.
Cada vez mais os consumidores estão reconhecendo estes atributos ao comprar pela internet. Recursos como lives, videoaulas, palestras e degustações podem ajudar a disseminá-los e ampliar o público para além das fronteiras geográficas.
Novas prioridades
Antes de escolher de quem comprar, o consumidor tem que decidir o que vai comprar, se ele realmente precisa ou deve gastar dinheiro com aquilo.
Afinal, a crise sanitária trouxe consigo uma crise econômica. Muitos perderam clientes ou emprego e ficaram em uma situação financeira ruim.
Vieram novas definições sobre o que é supérfluo. Definições pessoais e subjetivas, é claro, mas que trouxeram um olhar ainda mais rigoroso em relação às marcas. Elas têm que provar seu valor mais do que nunca.
Isso ocorre até mesmo para os consumidores que não tiveram sua vida financeira prejudicada com a pandemia. Ao ver tanta gente perdendo a vida ou o emprego, tendem a repensar algumas coisas, passando a dar mais valor ao que realmente importa.
Então, como ser importante na percepção de seu público nesse momento de ebulição, em que muitos repensam os próprios valores de vida? A resposta passa, também, pela construção de marca.
Construção de marca e comunicação
O principal a ter em mente é que a construção de marca deve ser feita de dentro para fora. Não adianta aderir a campanhas de combate ao coronavírus se, internamente, a empresa não adota medidas para proteger seus colaboradores, por exemplo.
Mesmo que o público não saiba desses detalhes, de alguma maneira eles transparecem, se manifestam nas sutilezas e, cedo ou tarde, o consumidor percebe que não há verdade no que a companhia comunica.
Isso vale para qualquer época, com ou sem pandemia: é preciso ter sensibilidade para transmitir uma mensagem compatível com o que a empresa acredita e pratica.
Partindo daí, o planejamento das ações de comunicação fica muito mais fácil. Afinal, não se trata de bolar ideias geniais do nada, e sim de reconhecer uma verdade que já está lá e traduzi-la em uma mensagem criativa, que encontre ressonância no público.
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