A participação dos colaboradores na tomada de decisão ajuda na criação de soluções criativas e inovadoras.
A era das startups trouxe muita coisa nova para o mundo corporativo. Mas a gente geralmente foca no supérfluo.
Pensamos logo naquele “modelo Google”: videogames, mesa de ping-pong, sofás, pufes, comida… Muita coisa legal à disposição para que os funcionários relaxem e sejam invadidos por fluidos criativos.
No que realmente temos que prestar atenção é outra coisa: a cultura de colaboração e cocriação das companhias inovadoras. Seja qual for a área de atuação de sua empresa, há muito que aprender com esses exemplos.
Colaboração na prática
No sentido literal, claro que em qualquer empresa há colaboração, pois os produtos e serviços ofertados ao cliente final são resultados do esforço de várias pessoas que trabalham.
Mas queremos dar um passo além. Para que um modelo de gestão possa ser considerado colaborativo, é preciso derrubar algumas barreiras. Menos distância entre os níveis hierárquicos, menos medo de dizer o que pensa, menos isolamento entre diferentes setores.
Em vez disso, muita troca. Pessoas de distintas especializações interagindo para analisar um problema a partir de várias perspectivas e liberdade para expressar sua maneira de ver as coisas. É assim que se constrói uma empresa colaborativa e humanizada.
Quando mais pessoas são envolvidas na tomada de decisão, ocorre a mágica do engajamento. Os funcionários se transformam em colaboradores: aqueles que não estão apenas vendendo seu tempo para o empregador, mas se envolvendo de fato com os desafios da empresa em que trabalham.
Por que cocriar na comunicação?
Você liga a televisão e navega por centenas de opções de filmes e séries no Netflix. Pega o celular, abre o aplicativo do Instagram ou Facebook e começa a rolar infinitamente, curtindo fotos, textos, vídeos, memes…
É tanto estímulo que para uma marca despertar o interesse de seu público-alvo é complicado. Mesmo que o usuário tenha uma clara intenção de compra, há uma concorrência feroz — e cada vez mais globalizada — que torna a luta pela sua atenção ainda mais difícil.
É preciso ser criativo. Pegando emprestado a definição do designer Fred Gelli, criatividade é a capacidade de fazer conexões a partir do que foi observado.
A empresa não é aquela que aposta em profissionais com esse perfil, mas que constrói um ambiente de trabalho em que há muita troca de experiências, o que estimula as conexões que geram soluções criativas.
Desse jeito, é mais provável que a companhia entregue a mensagem que precisa ser transmitida de uma maneira atrativa, destacando-se da concorrência.
Como estimular a colaboração
Empresas inovadoras têm equipes multidisciplinares — compostas por profissionais de diversas especialidades — conduzindo projetos. Se por algum motivo isso não for possível na sua empresa, procure maneiras de reduzir os silos organizacionais, estimulando a comunicação e colaboração entre os setores.
Além das especialidades, é bom promover a interação entre pessoas de distintos perfis, gêneros, níveis hierárquicos e, principalmente, modos de pensar — a tal diversidade cognitiva.
O ideal é chegar em um modelo de gestão mais horizontal, em oposição ao tradicional modelo top-down, no qual gerentes e diretores decidem tudo e a quem está abaixo só cabe acatar.
Existem vários métodos que ajudam a envolver os colaboradores na tomada de decisão, e o braço de inteligência colaborativa da Incomum, a empresa Laborama, é especialista nisso.
Essas práticas estimulam a proatividade e funcionam melhor em um ambiente em que não há medo de errar. Uma posição institucional conservadora em relação às falhas inibe a criatividade dos colaboradores e desperdiça incríveis oportunidades de aprendizado.
É bom deixar claro que uma empresa colaborativa não deixa de ter líderes. Sempre há pessoas mais qualificadas e experientes para estabelecer as diretrizes estratégicas e dar a palavra final. É inegável, porém, que a busca pelo engajamento e consenso entre os colaboradores eleva o nível de criatividade e maturidade da empresa.
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Quer saber como sua empresa pode ser mais colaborativa e experimentar a cocriação? Entre em contato com a gente ou com a Laborama, nosso braço de inteligência colaborativa.