A crise de identidade empresarial é um cenário muito comum em empresas que estão em crescimento. Mas, o que fazer nesse caso? Veja a seguir.
A gente gosta de bater nessa tecla: as organizações têm muito a ver com as pessoas. O motivo é óbvio — elas são compostas por pessoas —, mas tem alguns fenômenos curiosos. Por exemplo, você sabia que as empresas costumam passar por crises de identidade, que são bem parecidas com as nossas?
Para quem acompanha o trabalho da agência Incomum, isso não é exatamente uma novidade. Já recomendamos até mesmo uma “sessão de terapia” para as marcas.
Mas neste texto vamos tentar explicar por que essa crise de identidade acontece quando uma empresa começa a crescer. Quais os desafios e eventos do ciclo de vida organizacional que resultam em uma certa angústia, difícil de explicar, que acontece nesse período?
O ciclo de vida de uma empresa
Para começar, as empresas têm diferentes fases de vida, em que são comuns certos padrões comportamentais. Tal como uma pessoa, que passa por diferentes experiências na infância, adolescência e vida adulta — e nas transições entre essas fases.
Ao fazer esse paralelo entre empresas e pessoas, nos aproveitamos da influência das imagens arquetípicas que formam o inconsciente coletivo da nossa espécie e ajudam a dar racionalidade aos sentimentos presentes nas organizações e motivar as mudanças necessárias.
Reconhecer essas fases e padrões é um dos pontos de partida do Plano Incomum (conheça aqui), metodologia para a construção de marcas criada pela agência de comunicação estratégica Incomum.
O que ocorre quando a empresa cresce?
Identidade, relações, processos e recursos são quatro níveis que qualquer empresa possui. O que acontece é que, de acordo com a fase de desenvolvimento da organização, certos níveis se sobressaem enquanto os outros ficam em baixa.
Quando a empresa surge, os níveis de identidade e de relações estão em alta. Pois o número de funcionários é pequeno, todo mundo conhece e se relaciona com o dono, que ainda tem muito aflorado o propósito que o motivou a abrir um negócio.
Isso muda quando a empresa cresce e começa a se profissionalizar. “No começo, os fundadores dão atenção a todas as pessoas. Quando a empresa começa a dar certo, a comunicação muda, precisa de mais organização, de um sistema. Surgem novas pessoas e a relação daqueles que já estavam lá com os fundadores fica mais distante”, explica Stela Nesello, sócia da Incomum.
“A empresa cria filiais, aumenta parque fabril e estrutura, contrata colaboradores, melhora os processos e cria novas hierarquias. Fica tão dedicada a olhar para essa engrenagem que não consegue se dedicar a disseminar os valores e identidade da empresa em todas as pontas”, acrescenta Ana Bachiega, sócia da Incomum.
Quando isso tudo ocorre, é normal que a empresa passe por uma crise de identidade parecida com a que as pessoas geralmente enfrentam ao completar mais uma década de vida, aos 30 ou 40 anos de idade.
Elas percebem que o tempo passou, analisam sua vida atual e não enxergam os valores que as guiaram lá atrás e ainda são importantes para elas.
Com as organizações é parecido, e é super normal. “É um caminho. Eu não consigo passar para a minha fase adulta sem passar pela adolescência”, garante Stela Nesello.
As relações enfraquecem e o principal sintoma é um certo desconforto nos empreendedores, líderes e demais colaboradores. É uma fase de muitas dúvidas e poucas respostas.
Qual a solução?
- Ter clareza – Quiz das empresas:
Seja consciente sobre qual fase a sua empresa está. Para isso elaboramos um Quiz onde você poderá ter uma visão mais alinhada sobre o estágio de vida da sua empresa. Acesse aqui. - Olhar para dentro – Atenção ao propósito:
Para resolver essa crise e reequilibrar a empresa nos níveis da identidade e das relações, o primeiro passo é olhar para dentro. A tal “terapia” de que falamos antes serve para a organização voltar a dar atenção ao seu propósito, àquilo que motivou sua criação, que não é somente dinheiro.
Neste artigo, você vai entender melhor a relação do propósito com a crise de identidade. Depois de relembrá-lo, é preciso trabalhar para que ele seja reconhecido por todos que fazem parte da empresa, o que traz de volta o senso de união em torno de algo maior.
A agência Incomum se propõe a ser o braço direito da empresa nesse processo. Quer descobrir como? Marque uma conversa com a gente.
Para saber mais
Parte do conteúdo deste artigo tem como referência os aprendizados obtidos no programa Germinar, do Instituto EcoSocial, e as práticas disseminadas por Jair Moggi e Daniel Burkhard no livro O Espírito Transformador: A essência das mudanças organizacionais no século XXI.
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Siga acompanhando nosso blog para saber mais sobre as práticas que ajudam empresas a encararem essas crises de identidade. Se ficou com alguma dúvida, deixe um comentário abaixo 🙂