Quer saber o que são os millennials? Veja aqui quem é classificado como a geração Y, quais são suas principais características e saiba mais.
Basicamente, os millennials são as pessoas nascidas entre meados da década de 1985 e o fim dos anos 90 — ou seja, aqueles que têm hoje entre 20 e 35 anos. Sua grande marca é ser a geração que viveu a transição do mundo analógico para o mundo digital, hiperconectado.
Os millennials — também chamados de Geração Y — estão aí há bastante tempo. Então o que tem de novo? Por que continuam sendo assunto?
Porque estamos em um momento em que eles ocupam uma boa parcela da população economicamente ativa, tornando-se um dos principais — senão o principal — grupos de consumidores no Brasil e no mundo.
As empresas, portanto, precisam aprender a se comunicar com eles, e considerar o comportamento dos millennials no planejamento estratégico do negócio.
Para ajudar, apresentamos abaixo alguns insights que podem ser úteis para entender as particularidades dos membros da Geração Y enquanto consumidores.
Sempre conectados
É claro que os millennials representam uma geração muito mais conectada do que as anteriores. A pesquisa Estilo de Vida dos Millennials, realizada pela Mintel, traz alguns dados interessantes que ajudam a entender como esse fato impacta na relação entre os brasileiros dessa geração e as marcas.
Por exemplo: 34% dos entrevistados afirmaram que acham melhor contatar empresas em canais online — que podem ser redes sociais, como Facebook e Instagram, ou Whatsapp — do que por telefone ou pessoalmente. Não tem mais desculpa, portanto, para deixar de investir em um bom SAC digital.
Alugar é melhor que comprar
Especialmente no Brasil, há que se relativizar sempre. Em períodos de economia instável e alto desemprego, é claro que as pessoas pensam duas, três, vinte vezes antes de investir bastante dinheiro em qualquer coisa. No caso dos millennials, porém, não é somente uma questão matemática, mas também um traço de seu perfil.
O crescimento de plataformas como Airbnb e QuintoAndar mostra que a mobilidade e flexibilidade são preferências que vêm avançando no mundo dos imóveis. E também no transporte, com Uber e serviços de aluguel de bicicletas. Sem contar os apps de compartilhamento de outros bens e serviços.
Foco nas experiências
Com a difusão de estilos de vida mais minimalistas, esse conceito de pagar pelo usufruto de um bem em vez de sua propriedade realmente tem crescido. E hoje presenciamos cada vez mais empresas gigantes na área dos serviços, não da indústria.
No entanto, quando falamos que os millennials são mais afeito às experiências, isso não quer dizer que eles não ligam para as coisas. O que acontece é que essa relação mudou: eles são mais exigentes, não compram de tal marca apenas porque ela é conhecida, mas sim porque ela proporciona justamente uma experiência.
O maior exemplo disso é a Apple. Quem usar um celular, tablet ou computador da marca percebe diferenças no design, no toque, na usabilidade… Não é só pelo desenho da maçã.
Tensão emocional
Em artigo publicado no site CNBC, a terapeuta Tess Brigham conta qual a principal queixa dos millennials, de acordo com sua experiência profissional: a dificuldade em tomar decisões. O medo de escolher mal entre tantas opções é altamente estressante. Ela atua nos Estados Unidos, mas será que entre os brasileiros a realidade é diferente?
Já uma pesquisa da Yellowbrick, que entrevistou mais de 2 mil millennials entre 23 e 38 anos, constatou que 96% deles afirmaram ter sua vida cotidiana afetada pelo burnout — um estado de exaustão física, mental e emocional —, cuja principal causa é o trabalho.
É por isso que produtos e serviços que de alguma maneira colaboram para preservar a estabilidade emocional das pessoas tendem a se destacar cada vez mais.
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Você é um millennial? Identificou-se com esses insights? Deixe um comentário abaixo com a sua opinião.