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Onde estamos e aonde queremos chegar?
As duas décadas e meia de trajetória da agência Incomum nos orgulham muito. Pode parecer pouco perto de outras empresas, que começaram sua história nos anos 1980, 70 ou até antes. Mas em cada dia de trabalho aprendemos tanto que parece que estamos há séculos no mercado.
No decorrer dos últimos 25 anos, aperfeiçoamos nosso modelo de atuação para funcionar cada vez mais como um braço direito dos clientes, ajudando-o a encontrar a verdade, o propósito e a essência da organização e transmitir tudo isso na marca.
A partir dessas experiências, tomamos o cuidado para não fazer coro àquela máxima: “casa de ferreiro, espeto de pau”. Se ajudamos os clientes a ampliarem seu autoconhecimento, temos que saber olhar para dentro também.
Fases evolutivas das organizações
Quem facilita esse exercício de autodiagnóstico é a Laborama, braço de inteligência colaborativa da Incomum.
“Neste trabalho, conduzido com todo o time da Incomum, estamos olhando para o futuro, para o nosso desenvolvimento como organização”, revela Ana Paula Bachiega, sócia da Incomum.
Entre os estudos e reflexões trazidos pela Laborama está a ideia de evolução das organizações, baseada no livro Reinventando as Organizações, de Frederic Laloux.
Na visão de Laloux, assim como a sociedade, as organizações se transformaram com o passar dos anos, atravessando as seguintes fases.
Impulsiva
Há 12 mil anos, as organizações seguiam o modelo das matilhas de lobos.
Características: caos, medo, lealdade, submissão, sobrevivência, autoridade de comando e divisão do trabalho.
Referência atual: máfia, gangues de rua, milícias.
Conformista
A partir de 2 mil anos a.C., a lógica evolui para uma organização semelhante à do exército.
Características: hierarquia, status, estabilidade, controle, foco na perpetuação, culpa e vergonha, processos replicáveis, regras inquestionáveis, tradição.
Referência atual: instituições religiosas, forças armadas, órgãos públicos.
Conquistadora
A partir do século 19, surgem as máquinas e, com elas, o modelo de organização industrial.
Características: indústria, ciência e democracia, crescimento, competição, lucro, prever e controlar, inovação, meritocracia, gestão por objetivos.
Referência atual: grandes corporações.
Pluralista
A partir da década de 1960, surgem as organizações pluralistas, com amplo foco nos valores familiares.
Características: senso de comunidade, valores compartilhados, sustentabilidade, foco na harmonia, felicidade, empoderamento e engajamento, cultura e estratégia, valorização dos stakeholders.
Referência atual: ONGs, negócios sociais e startups.
Evolutivas
A última fase, que algumas empresas de hoje já alcançaram, é aquela em que a organização é reconhecida como um organismo vivo.
Características: foco no propósito, consciência, percepção do todo, adaptabilidade, transparência, confiança, autogestão, autonomia, autenticidade, integralidade, propósito evolutivo.
Referência atual: Buurtzorg, Zappos, Morning Star e FAVI.
Em que fase estamos?
As fases acima são marcos históricos que impactam na maneira como uma organização que surge hoje vai se comportar. A empresa recém-nascida já terá incorporada a memória coletiva dessa história e não precisará passar pelo caos da fase impulsiva, por exemplo.
Ao mesmo tempo, é normal que uma organização tenha características de diferentes fases. “Tentamos entender em que momentos a Incomum tem atitudes impulsivas, conformistas, conquistadoras, pluralistas e evolutivas. Isso nos ajuda a olhar para o futuro e perpetuar nosso posicionamento no mercado“, conta Bachiega.
Além disso, são conhecimentos e experiências que vão ajudar a Incomum a entender melhor as dinâmicas culturais e comportamentais nas organizações em geral, para aperfeiçoar nossa atuação como braço direito dos clientes.
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