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Além de conhecer as redes sociais mais usadas pelas empresas, é preciso compreender a dinâmica de cada canal. Foi com essa inspiração que o nosso time de Social Media da Agência Incomum organizou o conteúdo abaixo. Boa leitura.
Não faltam números para justificar por que é importante para as marcas estarem presentes nas redes sociais mais usadas:
– 130 milhões de brasileiros (62% da população) estão ativos nas redes sociais (Fonte: Digital in 2018: The Americas);
– 91,3% dos usuários brasileiros acessam as redes sociais diariamente (Fonte: Social Media Trends 2019);
– Só o Facebook tem mais de 2 bilhões de usuários em todo o mundo (Fonte: Statista).
Poderíamos bombardear você com dezenas de outros dados que mostram como esses canais estão presentes na vida dos brasileiros. Mas já faz algum tempo que isso não é mais novidade para ninguém, certo?
Então vamos cortar o caminho e ir para o que realmente importa: como usar as redes sociais? De que maneira uma empresa pode aproveitá-las para atrair e fidelizar clientes, vender mais e agregar valor à marca?
No texto Uma abordagem estratégica para as redes sociais, procuramos responder a essas perguntas por um viés mais estratégico, lembrando da importância de transportar o propósito da marca para as mídias sociais.
Para executar essa estratégia, porém, há questões práticas a serem respondidas, como a que vamos abordar neste artigo: qual é a melhor rede social para promover um negócio?
Qual a melhor rede social para o meu negócio?
Em primeiro lugar, é preciso entender duas coisas:
1. Uma empresa não precisa apostar todas suas fichas em uma única rede social;
2. Ao mesmo tempo, não é obrigada a estar presente em todas.
Para saber em qual ou em quais canais deseja estar presente, deve-se levar em conta qual é o perfil do público da marca e entender as particularidades de cada rede social.
Conhecer o público-alvo é tarefa sua, mas as características das redes sociais mais usadas você confere a seguir.
Características das redes sociais mais usadas
Site: facebook.com
Tipo de conteúdo: Links, texto, imagens e vídeos.
É uma rede social em que a presença é obrigatória, pois todo mundo está nela ? só no Brasil, foram registrados 127 milhões de usuários em abril de 2018. Como permite diversos tipos de conteúdo, é uma excelente oportunidade para testar formatos e descobrir qual deles engaja mais seu público.
Ao criar uma página no Facebook, as empresas podem ser avaliadas pelos usuários e têm a opção de inserir informações úteis como horário de atendimento, endereço e site. É bom porque muitos usuários procuram por produtos e serviços dentro da própria rede social.
Além disso, muitos usuários utilizam o chat (Messenger) para tirar dúvidas — portanto, é imprescindível ter alguém disponível para o atendimento.
Mas o grande destaque fica para a possibilidade de impulsionar publicações e criar anúncios altamente segmentados, selecionando o público por idade, local, gênero e interesses. Há também um painel que permite acompanhar os resultados e otimizar ainda mais o orçamento.
Site: instagram.com
Tipo de conteúdo: Imagens, vídeos curtos e Stories.
O Instagram tem crescido espantosamente nos últimos anos, especialmente entre o público de até 40 anos de idade. Ele surgiu em 2010 como um aplicativo para compartilhar fotos tiradas do dia a dia com o celular, em formato quadrado e aplicando filtros que faziam lembrar as clássicas câmeras Polaroid.
Agora, há flexibilidade de formatos e os vídeos, antes com limite de 15 segundos, podem ter até um minuto de duração. Com a popularização da rede social, empresas e influenciadores passaram a utilizar o canal para compartilhar fotos cuidadosamente produzidas. Segmentos como moda, beleza e alimentação são super populares no Instagram.
Talvez para resgatar o caráter inicial da rede social, em que o intuito era compartilhar experiências em tempo real, o Instagram lançou, em 2016, a funcionalidade chamada Stories, que virou uma verdadeira febre entre os usuários.
São imagens e vídeos — nas quais podem ser adicionados textos, gifs e outros efeitos — que expiram após 24 horas. Empresas podem utilizar sequências de stories para registrar eventos ou comunicar novidades de forma leve e descontraída. Uma ótima desculpa para movimentar a marca e criar atividades diferentes.
YouTube
Site: youtube.com
Tipo de conteúdo: Vídeos.
O YouTube permite a interatividade com comentários e troca de mensagens, mas o foco principal é a hospedagem e compartilhamento de vídeos. Seu repositório é tão rico que o site é utilizado até como motor de buscas, que usuários acessam para tirar dúvidas ou procurar por algo específico.
Para as marcas, porém, o propósito é o mesmo: utilizar uma ferramenta popular para atrair e engajar o público. A quantidade de gente que acessa o YouTube para divertir-se, ouvir música, informar-se e conferir opiniões, tutoriais e entrevistas sobre os mais diversos assuntos é impressionante.
Na comparação com outras redes sociais, porém, há uma desvantagem: é mais trabalhoso e caro produzir conteúdo de qualidade, com boa imagem, som, edição e roteiro (os vídeos mais amadores devem ser deixados para Facebook e Instagram).
Por outro lado, essa é também uma oportunidade: investindo em uma produção profissional e estratégias de rankeamento, é possível se destacar bastante da concorrência.
Quanto à estratégia de conteúdo, apenas divulgar os produtos e serviços dá pouco ou nenhum resultado, pois os usuários tendem a rejeitar propagandas que não lhes ofereçam diversão ou informação.
A dica, então, é pensar em algo diferente e criativo, que desperte a atenção do público, ou se posicionar como referência no meio em que atua, com conteúdo informativo (tutoriais, por exemplo, são muito populares). Para aprimorar a produção cada vez mais, use a ferramenta Analytics e confira padrões de visualizações e compartilhamentos.
Site: linkedin.com
Tipo de conteúdo: Currículo online, oportunidades de emprego e textos sobre o mercado de trabalho.
Para encerrar a lista de redes sociais mais usadas por empresas, temos o LinkedIn, a única que é direcionada para tratar de um assunto específico: o mundo corporativo.
Seus criadores tiveram a ideia de desenvolver uma rede de relacionamentos para facilitar o networking. Em seus perfis, os usuários contam sobre suas aptidões, formação e experiências profissionais, como se fosse um curriculum vitae.
Empresas também podem criar perfis para anunciar oportunidades de emprego e outras novidades. Mas a nossa dica é aproveitar para escrever artigos de opinião sobre o mercado em que atuam, mostrando que a marca é especialista na área.
Uma boa atuação no LinkedIn colabora para dois objetivos importantes: atrair talentos e fortalecer relacionamentos B2B (business to business). Quem oferece serviços para outras companhias, portanto, precisa estar presente no LinkedIn.
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Esperamos que, com essas dicas, você seja capaz de traçar uma estratégia de comunicação eficaz nas redes sociais.
Se quiser saber mais, baixe o Guia Completo das Mídias Sociais, ebook gratuito produzido pela Agência Incomum com dicas valiosas para se relacionar melhor com seu público nesses canais.
Ficou com alguma dúvida ou tem uma sugestão sobre o assunto? Deixe um comentário abaixo ou entre em contato com a gente 🙂