QUANDO TUDO COMEÇA – FASE 1
Quando uma empresa vai se desenvolvendo, ela passa por um processo parecido com o crescimento de um ser humano. São diferentes fases da vida, que – assim como na gente – podem gerar algumas dores. Essas são as dores do crescimento.
Era 1969 quando o holandês Bernard Lievegoed concretizou as fases de desenvolvimento das organizações em um de seus livros. Nele, o autor relaciona as etapas das organizações com as fases da vida de um ser humano. Ou seja, assim como a gente, as empresas também passam pela infância, adolescência, fase adulta e maturidade.
As fases das organizações
De acordo com o estudo de Lievegoed, as fases de desenvolvimento das organizações passam são:
-Fase 1, pioneira, mais emocional;
–Fase 2, estruturada, mais racional;
–Fase 3, integrada, agindo em rede;
–Fase 4, associativa, voltada para a sua relação e harmonia com a sociedade.
O que é comum em todas essas fases é que elas são sempre observadas a partir de quatro dimensões: a identidade, as relações, os processos e os recursos. Elas se comportam de forma diferente, de acordo com a etapa em que a organização se encontra.
Na prática, não é só uma questão de tempo
A fase pioneira, por exemplo, é quando tudo começa. Ela inicia quando um empreendedor tem uma ideia, percebe uma oportunidade e, a partir disso, começa a gerar uma mobilização. Então, mais pessoas passam a acreditar naquilo, impulsionando uma grande energia para que aquela ideia se torne realidade.
A empresa em fase pioneira começa com pouquíssimos recursos, mas tem uma identidade muito forte. Sendo assim, a sua força propulsora nem sempre consegue ser bem definida, mas é percebida e sentida por todas as pessoas que estão envolvidas naquele projeto. Todo mundo faz de tudo um pouco, trabalhando conjuntamente. A estrutura de uma organização na fase pioneira costuma ser mais horizontalizada.
A partir do momento que esse negócio começa a dar certo, a empresa sente a necessidade de investir um pouco mais nos processos, e a obter mais recursos. Mas não se engane: uma empresa pode ficar na fase pioneira durante muito tempo. Algumas passam até 50 anos se comportando dessa maneira. Por outro lado, algumas startups podem pular da fase pioneira para a fase estruturada em poucos meses.
De qualquer forma, essa mudança de fase vai trazer um certo desconforto para a empresa. A partir desse momento, ela começa a sentir algumas dores que são relativas às dores do crescimento.
Aqui na Incomum, absorvemos, aprendemos e aplicamos esses conceitos. Conhecendo um pouco mais sobre como cada empresa se desenvolve, conseguimos colocar o nosso Plano Incomum em prática e ajudar você a redescobrir a essência do seu negócio.
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