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As ferramentas de diagnóstico de mercado são instrumentos que ajudam profissionais a conhecerem a sua essência e o ambiente em que a empresa está inserida. São essenciais para dar um coesão e verdade para tudo que a marca deseja comunicar, bem como identificar oportunidades que podem ser exploradas pelas organizações.
Elas são também são muito importantes para que os gestores possam conhecer todo o ambiente de marketing de uma organização, incluindo elementos do macroambiente como a economia, padrões culturais, políticos e tecnológicos. Dentro da comunicação, investiga-se a imagem que todos públicos tem de sua marca inclusive. É possível também entender peculiaridades do microambiente, como características da empresa, seus fornecedores e clientes.
São várias as ferramentas de diagnóstico de mercado disponíveis para as empresas se prepararem para atuar com sucesso na promoção de seus produtos e serviços. Elaboramos este post com as seleção de 4 ferramentas. Vamos conferir?
1. Pesquisa de mercado
A pesquisa de mercado é talvez a principal ferramenta de diagnóstico à disposição das empresas.
Ela consiste no estudo detalhado do ramo de atuação, os concorrentes e a demanda atual pelos produtos e serviços oferecidos pela organização. Isso ajuda a sua empresa identificar se o que ela oferece poderá ser vendido com um preço e quantidade satisfatória.
Ela ajuda a construir um diagnóstico empresarial completo, essencial para identificar os padrões de qualidade exigidos pelos clientes e até mesmo o tempo necessário para garantir o retorno sobre o investimento.
As informações colhidas em sua pesquisa de mercado vão ajudar você na criação de suas personas, na análise SWOT e em diversos elementos de seu planejamento estratégico.
Poderá também realizar ajustes em seus produtos para garantir que eles atendam às expectativas de seus clientes. Assim, sua empresa será capaz de atrair mais atenção de seu público, aumentando suas vendas.
2. Entrevistas em Profundidade
A entrevista em profundidade é uma ferramenta na qual buscamos ouvir com atenção o que determinadas pessoas têm a dizer sobre elas próprias, sobre uma marca ou assuntos relacionados a ela. É uma prática padrão na agência para projetos com Plano Incomum.
A abordagem varia bastante de acordo com o contexto do estudo. Mas algumas premissas não mudam: é preciso dar liberdade ao entrevistado e ter atenção aos detalhes de seu discurso, pois se trata de uma análise qualitativa, não quantitativa.
As entrevistas são feitas individualmente, para que não percam a profundidade pretendida, e servem para que a campanha de comunicação estratégica não se baseie em suposições, mas sim no que o público realmente pensa.
Só que tem de haver um método. Antes de sair conversando com as pessoas aleatoriamente, convém definir bem:
— O que queremos saber?
Que tipo de informação a entrevista quer descobrir? Hábitos? Percepções? Comportamentos? Preferências? Histórias de vida? Tudo isso?
É preciso refletir sobre os objetivos da atividade com o cuidado para não se fechar a insights importantes sobre assuntos paralelos que possam surgir nos depoimentos.
— Quem será entrevistado?
A partir dos objetivos definidos, qual grupo de pessoas é o mais indicado para ser entrevistado? Os colaboradores da empresa? Parceiros e fornecedores? Clientes em potencial? Clientes de fato?
No mesmo diagnóstico pode haver entrevistas com todos esses grupos, mas é importante ter em mente que cada um demanda diferentes perguntas e auxilia na compreensão de pontos de vista distintos.
— Elaboração das perguntas
Não é recomendável que o entrevistador haja no improviso. Ao definir quais perguntas serão feitas na entrevista em profundidade, é preciso ter bastante tato, adequando a linguagem ao entrevistado e tomando cuidado para não induzir nenhuma resposta. Em vez disso, a ideia é ouvir uma opinião livre e o mais sincera possível.
3. Jornadas Empáticas
Essa ferramenta é tradicionalmente conhecida como cliente oculto. Gostamos de chamá-la de jornada empática porque a palavra empatia é muito importante para nós.
É um termo cada vez mais falado, mas não custa relembrar seu significado: empatia é a capacidade de se colocar no lugar de outra pessoa, para melhor compreender suas emoções e percepções.
Nessa ferramenta, buscamos vivenciar a mesma experiência que os clientes têm com a marca. A maneira como isso é feito depende da atividade realizada pela empresa. Pode ser com uma compra na loja (física e/ou online), contratação ou acompanhamento da prestação do serviço, exploração dos canais de suporte e atendimento…
Enfim, qualquer experiência que proporcione à Incomum um embasamento empírico, colaborando para o entendimento de como se estabelece o relacionamento entre a empresa e seu público na prática.
Enquanto nas entrevistas em profundidade a palavra do consumidor é a via para buscar esse entendimento, nas jornadas empáticas nos colocamos de fato — não apenas mentalmente — no lugar dele.
4. Análise SWOT (FOFA)
A análise SWOT, também conhecida como análise FOFA, é uma das ferramentas de diagnóstico de mercado mais importantes para o planejamento estratégico de uma empresa.
Ela foi criada com o objetivo de ajudar os gestores a identificar os elementos internos e externos de uma organização, conhecendo sua posição no mercado e as influências que ele pode exercer na organização.
As Forças (Strengths)
Entre os elementos internos são avaliadas as forças da organização, seus pontos fortes que a diferenciam de seus concorrentes. Identificando estas forças sua empresa poderá usá-las em sua campanha promocional, conquistando a atenção dos clientes.
As Fraquezas (Weaknesses)
Outro elemento interno avaliado em uma análise SWOT são as fraquezas da organização, seus pontos fracos que podem prejudicar a performance da empresa diante de seus concorrentes.
As Oportunidades (Opportunities)
Já em relação aos elementos externos da organização que fazem parte da análise SWOT estão as oportunidades, que podem ser exploradas pela empresa e que podem gerar lucros no futuro.
Estas oportunidades podem ser o aumento na demanda de determinado produto ou mesmo um novo nicho de mercado identificado por sua empresa.
As Ameaças (Threats)
O outro elemento externo que é avaliado em uma análise SWOT são as ameaças, que representam tudo aquilo que pode colocar em risco o sucesso da empresa.
Estas ameaças podem ser novas leis regulamentando a atuação da empresa, o surgimento de tecnologias ou até mesmo outros concorrentes no mercado.
5. Matriz BCG
A matriz BCG é um modelo de diagnóstico de mercado criado pelo Boston Consulting Group que tem o objetivo de avaliar o portfólio de produtos de uma empresa. Com ela, é possível avaliar o ciclo de vida dos produtos oferecidos pela organização e a sua importância para o sucesso da empresa.
É uma das ferramentas de diagnóstico mais tradicionais do mercado e é justamente por isso que muitos empresários acabam deixando-a de lado, ignorando todas as vantagens que ela pode gerar para seu negócio.
Com isso, estes empresários acabam perdendo a chance de identificar oportunidades para ampliar a sua participação no mercado, manter a participação atual ou até mesmo abandonar determinado produto ou serviço.
A matriz BCG é dividida em quatro partes:
Ponto de Interrogação
Os pontos de interrogação são os produtos que podem fazer sucesso e gerar bons lucros para a organização. Mas, ainda não é certo que eles serão um grande sucesso e renderão bons lucros para a empresa.
É um produto que pode se tornar uma estrela ou até mesmo um abacaxi, tudo depende de sua recepção no mercado.
Por isso sua empresa precisa identificar os sinais que demonstram se este produto tem potencial para gerar lucros para seu negócio, fazendo investimentos para que ele se transforme em uma estrela.
Estrelas
A estrela é um produto que se destaca em todo o portfólio da empresa, gerando receitas e com potencial de conquistar grande fatia do mercado.
Geralmente, é produto que mais exige investimentos para sua empresa. Se não manter a sua participação do mercado, pode acabar se tornando uma vaca leiteira.
Por isso, o ideal é que sua empresa faça tudo o possível para manter a sua participação no mercado, garantindo a colheita dos lucros no curto, médio e longo prazo.
Vaca Leiteira
As vacas leiteiras são os produtos que mais ajudam na manutenção de um negócio, pois, geralmente, garantem um lucro maior do que outros itens comercializados pela organização.
As vacas leiteiras não precisam receber grandes investimentos de divulgação e, geralmente, são a base de uma empresa, essenciais para sua saúde financeira. Portanto, a sua empresa deve aproveitar ao máximo o lucro dos produtos desta categoria, antes que eles se tornem abacaxis.
Abacaxi
Os produtos abacaxi ou vira-latas, como também são conhecidos, são os itens que causam prejuízo ao negócio mas que, por algum motivo, não podem ser retirados do portfólio de produtos da empresa.
Neste caso, o ideal é abandonar os produtos ou serviços para evitar prejuízos desnecessários, que danificam a saúde de seu negócio.
A matriz BCG não é eficiente apenas para pequenos negócios ou empresas com uma limitada linha de produtos. Gigantes mundiais como a Unilever utilizam a matriz BCG para avaliar a performance de todas as marcas que controla, levando em consideração sua participação de mercado e o potencial de crescimento.
Assim, a Univeler consegue determinar quais são marcas de seu extenso portfólio devem receber mais investimentos em divulgação, garantindo maiores lucros para a organização.
Juntamente com a análise Swot, a matriz BCG é indispensável para você implantar uma cultura de inovação em sua empresa.
Diagnóstico na prática
Há mais de dez anos, a Incomum criou uma metodologia que ajuda empresas a fortalecerem e perpetuarem sua marca: o Plano Incomum. Nele, a primeira fase é o diagnóstico, fundamental para criar conceitos e ações mais conscientes e coerentes com a verdade do cliente. Para conhecer essa metodologia, leia aqui.
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Compreendeu a importância das ferramentas de diagnóstico de mercado para o planejamento das ações de comunicação estratégica? Se quiser entender melhor como aplicá-las, marque uma conversa com a gente.