Muita coisa ainda não sabemos sobre esse novo momento em que vivemos, mas já é possível acenar para algumas certezas:
— a saúde pública não vai resolver isso sozinha;
— o governo não vai resolver isso sozinho;
— os empresários não vão resolver isso sozinhos;
— o Brasil não vai resolver isso sozinho;
— nem aos EUA, a Alemanha, Portugal, China ou a Itália, ou qualquer outro país do planeta conseguirá resolver essa crise sozinhos.
Se cada um se fechar no seu problema e no seu mundo não vamos conseguir passar por essa.
Precisamos sentar e repactuar nossas relações. Não é hora de criticar ou de jogar a toalha. O que é possível para cada um fazer nesse momento para minimizar os impactos? Quais são as prioridades? Quanto cada um de nós precisa dar e/ou trabalhar em nome do todo?
Mesmo estando em casa, ninguém estará suficientemente protegido. Nem uma fronteira será suficiente.
Já tivemos algum tempo de “castigo” para pensar. Já brotaram milhões de mensagens que através dos seus representantes do além nos esfregam na cara: eu disse, vocês não estavam cuidando do planeta! Também já ouvimos inúmeros movimentos do bem, pessoas generosas, empresas abrindo seus produtos gratuitos. Cursos e cursos que nem consigo fazer mesmo que a quarentena dure 60 dias.
Passamos da fase do pensar, do sentir. É hora de querer e agir:
— governadores e presidente precisam conversar e pensar em novos acordos;
— presidentes do mundo precisam sentar e estabelecer novos pactos e ações globais;
— empregadores e empregados vão ter que buscar alternativas e organizar algo que mantenha a fonte de recursos viva e prejudique o mínimo possível a sociedade;
— a sociedade precisa urgentemente pensar em ações que ajudem aqueles que sempre foram esquecidos, ou a tragédia não terá mais fim.
Vamos sentar e conversar?
Esse é o convite feito por Stela Nesello, sócia e fundadora da Agência Incomum e Laborama. Se você tem vontade de se encontrar com outras pessoas que tenham esse mesmo desejo que nós, deixe um comentário abaixo e faremos contato por email.