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Todos aqueles que optaram pelo caminho do empreendedorismo sabem que não é fácil alcançar o sucesso, pois há muitas dificuldades a serem enfrentadas durante essa jornada. Então, como ter força de vontade para seguir em frente? Para nós, uma das melhores formas é ouvir histórias inspiradoras de pessoas que não jogaram a toalha e hoje colhem os frutos da persistência.
Sendo assim, conheceremos algumas mulheres empreendedoras de sucesso, que construíram negócios sólidos e marcaram seus nomes na história do empreendedorismo brasileiro. Para nenhuma delas o caminho foi fácil, mas elas foram capazes de persistir e, dessa forma, alcançaram seus objetivos.
1. Luiza Trajano, do Magazine Luiza
Nossa primeira empreendedora de sucesso sempre teve aptidão para vendas e visão inovadora. Essas duas características levaram uma pequena lojinha comprada pelos seus tios em 1957 a ser uma das maiores redes de varejo do Brasil, competindo diretamente com grandes nomes como Casas Bahia e Ponto Frio.
Luiza Trajano, que hoje é um dos nomes mais conhecidos do empreendedorismo feminino no Brasil, começou a sua vida profissional trabalhando nessa mesma loja da família. Aliás, pouca gente sabe, mas a Luiza do nome da empresa não vem da nossa empreendedora, mas da sua tia, que por coincidência tem o mesmo nome.
A importância de Trajano para o negócio foi crescendo ao ponto de assumir o controle do empreendimento e, enfrentando a concorrência, transformou-o em um dos pioneiros no comércio eletrônico no mundo.
Nossa empreendedora tem como lema uma frase que diz que primeiro devemos fazer o necessário, depois o possível e, então, perceberemos que podemos fazer o impossível — e, como uma das poucas CEOs femininas da América Latina, ela provou que leva isso a sério.
2. Sônia Hess de Souza, da Dudalina
Uma das principais características das nossas mulheres empreendedores de sucesso é a capacidade de enxergar e aproveitar oportunidades. Isso fica claro na história de Sônia Hess, fundadora da Dudalina.
Seus pais possuíam um pequeno armarinho no interior de Santa Catarina, um pequeno negócio que sustentava a família. Em um certo dia, o pai de Sônia foi a São Paulo comprar estoque para a lojinha e voltou com tecidos em excesso. Para evitar o desperdício, sua mãe decidiu confeccionar roupas. O nome deles? Seu Duda e Dona Lina.
Com a ajuda de Sônia, o trio iniciou uma empresa de confecção que se transformaria numa das marcas de roupas mais famosas do país, com presença inclusive no exterior. O crescimento não fez com que a história da empresa ficasse para trás, pelo contrário: fica claro na comunicação da marca o valor dado a suas origens.
3. Janete Vaz e Sandra Costa, do Laboratório Sabin
Essas duas empreendedoras cresceram em lares com valores sólidos e levaram tudo o que aprenderam em casa e nos estudos para dentro do Laboratório Sabin. Hoje, a empresa fundada pela dupla, é considerada um dos melhores lugares para trabalhar no Brasil.
Ambas são formadas em bioquímica e se conheceram na faculdade. Em vez de seguirem o caminho tradicional de encontrar um emprego num laboratório renomado, decidiram construir seu próprio espaço. Com muita vontade buscaram estudar sobre gestão e contar com a ajuda de profissionais da área para fazer o negócio crescer.
E como cresceu! A empresa que começou com três funcionários, hoje possui mais de dois mil colaboradores inspirados por uma cultura de bom atendimento. Há uma frase que Janete e Sandra nunca deixam de dizer: “tire seus sonhos da gaveta”. Foi o que elas fizeram e, hoje, contam sua história com orgulho.
4. Alcione Albanesi, da FLC
Como uma pessoa que sempre sonhou em ser modelo se torna dona da maior marca de lâmpadas fluorescentes do Brasil? Estamos falando de Alcione Albanesi que, como se não bastasse, foi dona aos 17 anos de uma confecção própria com oitenta funcionários.
Em 1992, Alcione viajou aos Estados Unidos e encontrou lâmpadas fluorescentes sendo vendidas com ótimo preço numa loja, grafadas com a famosa frase “Made in China” A tecnologia era nova no Brasil e, por isso, muito cara. A empreendedora viu nisso uma oportunidade: viajou para a China e, depois de estudar sobre o mercado e importação, trouxe o primeiro lote do produto para o Brasil para vendê-los a baixo custo.
No entanto, esse primeiro carregamento de lâmpadas veio errado, o que gerou uma grande dor de cabeça para Alcione. Felizmente, ela não desistiu e, hoje, a FLC é a líder e referência no seu segmento. Nada mal.
5. Zica Assis, do Instituto Beleza Natural
Zica Assis — ou Heloísa, seu nome verdadeiro — é considerada pela revista Forbes uma das mulheres empreendedoras mais poderosas do Brasil e batalhou muito para chegar nesse ponto. Por um bom tempo, ela trabalhou como empregada doméstica, mas o dia a dia cansativo não a impediu de notar uma demanda da sociedade que não era atendida pelo mercado.
Com a ajuda da sua sócia Leila Velez, a empreendedora desenvolveu uma fórmula de creme capilar feito exclusivamente para cabelos crespos, enquanto nenhum outro produto nacional focava nesse mercado. O sucesso foi enorme e, hoje, o Instituto Beleza Natural possui unidades em cinco estados brasileiros, incluindo o Rio de Janeiro, onde surgiu.
Com o tempo, a linha de produtos foi expandida e a fábrica própria da marca passou a produzir cerca de 270 toneladas de produtos de beleza por mês. Tudo isso, porque, lá atrás, Zica teve capacidade de observar uma demanda das pessoas e atendê-la com qualidade. Isso sim é o que chamamos de empatia!
6. Isabella Delorenzo, da The Brownie Shop
Nem um cargo bem-remunerado no departamento financeiro de uma grande empresa fez com que Isabella Delorenzo deixasse para trás seu sonho empreendedor. A empresária fundou a The Brownie Shop, uma loja virtual especializada na venda dos deliciosos bolinhos muito populares na América do Norte.
De início o negócio focou na venda virtual e isso se mostrou muito rentável. Depois de algum tempo, Isabella decidiu abrir sua primeira loja física com dois objetivos: atingir ao público que não costuma usar a internet e aproveitar o movimento das ruas. Mais uma vez, deu supercerto, mas o braço online continua sendo o mais importante.
Isabella preza pela qualidade dos seus produtos e procura fazê-los de forma artesanal. Comer um brownie vendido por ela é resgatar aquela sensação de sobremesa da vovó, mas não se engane, ela tem apenas 38 anos de idade.
Como nós vimos, todas essas mulheres empreendedoras de sucesso foram capazes de identificar demandas da sociedade e atendê-las com qualidade. Isso, somado à capacidade de persistir diante dos problemas, fez com que alcançassem o sucesso e se tornassem referência em empreendedorismo feminino. Você também pode!
Gostou do nosso artigo? Tem aguma outra mulher que inspira você em seus negócios? Conte para a gente.
Aqui na Incomum, 3 dos 4 sócios são mulheres.